Portadores de Transtorno Bipolar terão atendimento na Vila Maria

Por Roberto Lopes

Começa a funcionar hoje, terça-feira (10), o maior ambulatório psiquiátrico do Brasil. O AME-Psiquiatria (Ambulatório Médico de Especialidades) do bairro paulistano da Vila Maria, zona norte da capital, faz parte de um modelo inédito de atendimento em saúde mental, que irá atender pacientes com quadros clínicos mais complexos, mas que não necessitam de internação.
No AME-Psiquiatria haverá atendimento exclusivo para os grupos principais de portadores de doenças mentais, que são os depressivos e com transtorno bipolar, os dependentes de álcool e drogas, os pacientes com transtornos psicóticos e esquizofrenia e idosos com transtornos mentais, além de psiquiatria infantil e adolescente.
O projeto terapêutico do AME uniu três dos principais especialistas em psiquiatria do Brasil: Ronaldo Laranjeira, da Unifesp, Valentim Gentil Filho, do Hospital das Clínicas da FMUSP, e Sérgio Tamai, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Quando estiver operando em plena capacidade, a unidade poderá realizar até 39,2 mil consultas psiquiátricas e 14,4 mil consultas não-médicas com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais, por exemplo. A manutenção da unidade deverá custar cerca de R$ 6 milhões ao ano.
O AME-Psiquiatria receberá os pacientes encaminhados de outras unidades de saúde, estaduais ou municipais. Lá, eles passam por uma triagem, onde são avaliados, enquadrados nos grupos pré-definidos de patologias e encaminhados para as alas de tratamento específicas.
Na unidade, que custou R$ 1,8 milhão, Os vidros das janelas e portas são revestidos com uma película que não permite ser estilhaçado, há uma ala para observação de pacientes em surto, área de convívio externa e brinquedoteca para crianças que estiverem aguardando pelo atendimento.
Maiores informações pelo telefone 3066-8707.

2 comentários:

Unknown disse...

A depressao,transtornos psicoticos, esquisofrenias, transtornos de bipolaridade vao alem de um simples raciocinio humano, ao invez de desacreditar, humanizar e cuidar pois doenças psiquiatricas sao como a bomba de hiroshima,os doentes implodem, e os cuidadores sofrem por nao saber lidar com a doença, pior que os doentes sao os cuidadores, que nescessitam de auxilio e atençao para com amor e paciencia saber cuidar sem se contaminar, com a chantagem emocional que o doente provoca nos familiares...prestemos atençao como ser util,antes das manifestaçoes...!Parabens pela humanizaçao e preocupaçao!

patricias helena disse...

Parabens pela conquista, da atençao de um serviço que vinha sendo esquecido a gravidade e complexidade!