Formação de psicólogos e atendimento à comunidade

Crianças, jovens e adultos recebem psicodiagnóstico, psicoterapia e orientação profissional; alunos aprendem na prática e exercem a cidadania A Clínica de Psicologia da Universidade Bandeirante de São Paulo (UNIBAN), unidades Osasco, Morumbi, Maria Cândida e Vila Mariana -, controlada pela Anhanguera Educacional, está com inscrições abertas para atendimentos psicológicos à comunidade. As consultas são gratuitas e destinadas a crianças, jovens e adultos. Alunos do 8º ao 10º semestre do curso de Psicologia da instituição realizam os atendimentos e demais atividades, supervisionados por professores das disciplinas de Psicoterapia, Psicodiagnóstico e Orientação Profissional. O projeto é destinado a atender pessoas que procuram por orientações diversas. São casos como dificuldade de aprendizagem, necessidades especiais de desenvolvimento, tratamento terapêutico e orientações profissionais para quem busca uma posição no mercado de trabalho, mas que ainda não sabe qual área tem mais afinidade. “Recebemos pessoas que não têm condições de custear um acompanhamento especializado, por isso, aproveitamos os conhecimentos professores e dos alunos, bem como dos nosso laboratórios, para oferecermos o serviço gratuito. É uma forma de ajudar, além de criar um ambiente com atividades educativas para que nossos alunos vivenciem os conteúdos teóricos com atividades práticas diretamente relacionadas à realidade da sua profissão antes mesmo de se formar”, explica o reitor da Universidade, professor Gilberto Selber. As Clínicas de Psicologia das unidades Osasco, Morumbi, Maria Cândida e Vila Mariana atendem cada uma em média 50 pacientes por ano. Casos que não podem ser absorvidos pelas clínicas, são encaminhados para consultórios particulares para atendimento psiquiátrico com especialistas. Interessados nos atendimentos oferecidos pelas Clínicas de Psicologia da UNIBAN devem procurar a unidade mais próxima, conforme horários de atendimentos disponíveis (ver www.uniban.br) Fonte: Uniban

Embaixador chileno em Londres teria espionado para os nazistas

Por Roberto Lopes

Documentos da contra-espionagem britânica preparados na primeira metade da década de 1940, ao tempo da 2ª Guerra Mundial, revelam que o Governo da Inglaterra vigiou o Embaixador do Chile em Londres, Manuel Bianchi Gundián, que era suspeito de transmitir informações para a Embaixada alemã em Santiago do Chile.
Bianchi Gundián ocupou o cargo de Ministro das Relações Exteriores e, em 1942, foi removido para a Europa. Ele desaconselhou seus superiores de aproximarem o Chile do chefe do Governo da Thecoeslováquia no exílio, Edward Benes, mas os ingleses afirmam que ele adotou uma atitude pró-Eixo muito mais importante: a de colaborar com a rede de espionagem a serviço da Missão Diplomática do 3º Reich na capital chilena.
Os relatórios dos agentes da contra-espionagem inglesa estão preservados nos Arquivos Nacionais de Kew, situados próximos à Londres. A vigilância dos ingleses também descobriu que Bianchi Gundián, que era casado, mantinha uma amante em Cuba.
Chile e Argentina foram os dois países latino-americanos que mais preocuparam os Aliados durante a 2ª Guerra, por terem resistido muito a romperem relações diplomáticas com o Eixo. O Cônsul chileno em Praga, Gonzalo Montt, colaborou com a SS na repressão aos judeus que se preparavam para escapar do antigo território theco, ocupado pelos alemães.
O último embaixador do Chile em Berlim, General Tobias Barros Ortiz, tentou ao máximo adiar o rompimento de seu país com os nazistas. Mas nenhum desses diplomatas foi punido por Santiago. Ao contrário.
Bianchi Gundián se manteve em Londres mesmo depois do fim da guerra; Montt foi Embaixador no Egito e na Jordânia, durante a década de 1960; e Barros Ortiz chegou, nos anos de 1950, a Ministro das Relações Exteriores.

Congresso em Bruxelas identifica ‘porta de entrada’ para a depressão

Por Roberto Lopes

Um estudo espanhol divulgado durante o Congresso Mundial de Osteoartrite realizado em Bruxelas, na última semana de setembro, revelou: 25% dos pacientes com osteoartrite (enfermidade no Brasil conhecida simplesmente por artrose), atendidos em regime ambulatorial pelo Serviço de Reumatologia do Hospital Parc Tauli de Sabadell, em Barcelona, apresentavam episódios de ansiedade e depressão, após o diagnóstico da doença reumática.
A dor crônica que a osteoartrite impinge ao corpo, e a redução progressiva da mobilidade, contribuem decisivamente para afetar o ânimo dos pacientes diagnosticados com essas moléstias, facilitando o aparecimento de quadros de depressão e ansiedade.
O evento da capital belga foi promovido pela Osteoarthritis Research Society International (Sociedade Internacional de Pesquisa em Osteoartrite).
A pesquisa de Barcelona acompanhou a evolução de 430 pacientes com idade média de 65 anos, todos residentes na área de Sabadell. Conduzida pelo Dr. Naomi Navarro, essa investigação comparou dados da incidência de depressão e ansiedade em pacientes osteoartríticos e em pacientes com tendinite e outras formas de reumatismo das partes moles do corpo.
Foi constatado que 25% dos pacientes com osteoartrite no quadril, mãos ou joelhos apresentavam distúrbios emocionais sérios, característicos de depressão e ansiedade, enquanto apenas 15% dos pacientes com reumatismo das partes moles apresentavam os mesmos problemas.
A dor decorrente da movimentação provoca uma queda tão acentuada na qualidade de vida dos doentes, que afeta negativamente o seu humor, abrindo, assim, as portas para a depressão. O recomendável, nesses casos, é uma abordagem multidisciplinar, abrangendo os recursos da Reumatologia e do binômio Psiquiatria/Psicologia.
Quinze porcento da população mundial sofre com a osteoartrite, cuja incidência aumenta com a idade avançada. Na Espanha a doença atinge entre 25% e 30% das pessoas, acima de 60 anos. Na Bélgica, 1 milhão de pessoas são portadoras da mesma enfermidade. E segundo as previsões demográficas mundiais, os números da doença irão aumentar, nas próximas décadas, pois, em 2030, 30% da população terá 65 anos ou mais.

Minas da 2ª Guerra serão detonadas em Alagoas

Por Roberto Lopes

Uma equipe de 23 militares da Marinha fará, mês que vem, a explosão de seis minas navais do tempo da 2ª Guerra Mundial que, várias décadas atrás, levadas pela maré, encalharam no litoral norte do Estado de Alagoas.
Elas foram encontradas no subsolo da área urbana de Maragogi, cidade turística de 25 mil habitantes, distante 131 quilômetros da capital Aracaju. O primeiro artefato foi localizado em maio, durante escavações para uma obra de saneamento.
Entre os anos de 1941 e 1944 o governo brasileiro providenciou a minagem de uma vasta área marítima do Nordeste, que ia do centro do litoral baiano até a costa do Rio Grande do Norte, para evitar a aproximação de submarinos e outros navios das forças navais alemã e italiana.
O trabalho foi feito com a assistência de oficiais da Marinha dos Estados Unidos. As minas eram “plantadas” no fundo do mar, por meio de poitas (pesos), e sua localização ficava registrada em mapas específicos. Após o fim da guerra, alguns desses artefatos não foram recolhidos. Eles se desprenderam de suas ancoragens e foram parar em terra firme.
A partir do próximo dia 6, as minas – todas de fabricação americana -- serão levadas em caçambas metálicas para uma área de 2,5 quilômetros quadrados. Elas serão enterradas novamente, para que sua detonação não produza quaisquer danos. Os militares criarão uma zona de interdição de 150 metros de largura em torno da área reservada à explosão, para evitar a aproximação de curiosos.
Durante a remoção de cada mina para o local de sua destruição, os moradores serão obrigados a evacuar o trajeto pelo período de três horas. A medida, de caráter preventivo, visa evitar conseqüências indesejáveis na eventualidade de uma explosão acidental.
A Marinha não sabe estimar quantas minas ainda existem desaparecidas no litoral, mas mantém um esquadrão de pequenos navios de detecção de minas na base naval baiana de Aratu.

Filósofos e psicólogos unidos para desvendar relação mente/cérebro

Por Roberto Lopes

Uma parceria entre a Disciplina de Emergências Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e o Núcleo de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) -- com o apoio da empresa de assessoria e consultoria Pinus Longæva --, promove no Brasil, durante a última semana de setembro, o Simpósio Internacional Explorando as fronteiras da relação Mente-Cérebro – primeiro evento desse gênero a ser realizado no país.
O evento terá como principal objetivo discutir as relações entre mente e cérebro sob duas perspectivas: científica e filosófica.
Uma segunda meta é debater tópicos controversos e desafiadores na busca da compreensão da mente humana. Apesar das tecnologias atuais, como Tomografia Cerebral e Ressonância Nuclear Magnética Funcional, tornarem possível monitorar e conhecer áreas cerebrais ligadas às emoções e pensamentos, ainda hoje há muitas limitações para a compreensão do funcionamento da mente humana.
Conheça o programa de palestras:
24 de setembro - Sexta-feira
- Ciência e Mente: análise empírica e filosófica do cartesianismo e do materialismo reducionista proferida por Robert Almeder, PhD (EUA)
Professor Emérito de Filosofia na Georgia State University.
25 de setembro - Sábado
- O eterno retorno do materialismo: padrões recorrentes de explicações materialistas dos fenômenos mentais proferida por Saulo de Freitas Araujo, PhD (Brasil)
Professor adjunto do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

- Fenômenos psíquicos e o problema mente-corpo: aspectos históricos de uma tradição conceitual negligenciada - Carlos S. Alvarado, PhD (EUA) Professor Assistente de Pesquisa, Department of Psychiatry, University of Virginia

- Física sem colapso, mecanicismo e espiritualidade - Chris J. S. Clarke, PhD (Inglaterra)
Professor visitante e ex-diretor da faculdade de matemática da University of Southampton (UK)

- O Cérebro, a mente e experiências transcendentes - Mario Beauregard, PhD (Canadá)
Professor associado de pesquisa, University of Montreal

- Experiências de quase morte e relação mente-cérebro - Peter Fenwick, MD (Inglaterra)
Neuropsiquiatra, Fellow do Royal College of Psychiatrists.
26 de setembro - Domingo

- Casos Sugestivos de Reencarnação e Relação Mente-Cérebro
Erlendur Haraldsson, PhD (Islândia)
Professor Emérito de Psicologia – Universidade da Islândia.

- Pesquisas sobre experiências mediúnicas e relação mente-cérebro
Alexander Moreira-Almeida, MD, PhD (Brasil)
Professor de Psiquiatria da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF
Outras informações:
Os temas das palestras resultarão em um suplemento especial da Revista de Psiquiatria Clínica, publicada pelo Departamento e Instituto de Psiquiatria da FMUSP.
Através do site http://www.saudeeducacao.com.br/content/cerebro-mente-e-alma-presencial é possível fazer as inscrições tanto presenciais quanto à distância. No endereço também é possível conhecer um pouco mais sobre os palestrantes bem como os temas e palestras.
Serviço:
I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente -Cérebro
Data: 24 a 26 Setembro 2010
Local: Centro de Convenções Rebouças - Avenida Rebouças, 600 - São Paulo – SP
Inscrições: pelo site http://www.saudeeducacao.com.br ou pelos fones (11)2737-0041/2478-4320
Organização e realização: Pinus Longæva Assessoria e Consultoria em Saúde e Educação

Mistério do Kursk completa dez anos

Por Roberto Lopes

O Governo russo autorizou sua Marinha de Guerra a lembrar com discreção, hoje, os dez anos do naufrágio do submarino “Kursk”, que ocorreu no Mar de Barents, Norte da Europa.
O acidente provocou a morte de 118 oficiais e subalternos, e parte dos parentes das vítimas aceitaram um convite oficial para participar das solenidades que recordarão os tripulantes.
Uma explosão na proa (parte dianteira) do submarino foi a causa da tragédia. Mas tudo o que se comenta além disso carece de confirmação oficial.
As hipóteses vão da combustão imprevista de um reservatório de combustível líquido existente a bordo, até a detonação incorreta de um novo tipo de míssil supersônico que o barco transportava.
Depois que ocorreu a explosão, 23 sobreviventes se refugiaram em um compartimento do submersível, onde aguardaram por cerca de dois dias, inutilmente, o socorro. Moscou só autorizou sua Marinha a buscar a ajuda de especialistas noruegueses e britânicos em salvamentos submarinos, quatro dias depois de constatada a catástrofe.
Quando os homens-rãs especializados chegaram ao local do sinistro, alcançar o submarino a bordo de sinos de mergulho foi até bastante rápido.
O “Kursk” era um navio novo, construído em 1994. Tinha o comprimento de dois quarteirões e a altura de um edifício de quatro andares.
Agosto faz jus à fama de mês aziago.
A 22 de agosto de 2003, a ignição espontânea dos cilindros de combustível líquido de um foguete da Aeronáutica, que se encontrava na rampa de lançamento da Base Espacial de Alcântara, no Maranhão, causou a morte de 21 cientistas e técnicos brasileiros. O combustível líquido é muito mais potente, mas também muito mais instável.
Mês passado, um militar da Força Aérea Boliviana disparou acidentalmente um foguete que se encontrava sob as asas de um velho caça americano pertencente à Bolívia. O jato estava estacionado na pista da Base Aérea da cidade de El Alto, vizinha à capital La Paz.
O foguete, que estava sem a sua “cabeça de guerra” (carga explosiva), passou voando a apenas alguns metros de distância do novo jato presidencial boliviano – um Falcon de 39 milhões de dólares – e penetrou uma casa nas vizinhanças da base, sem ferir ninguém.

Portadores de Transtorno Bipolar terão atendimento na Vila Maria

Por Roberto Lopes

Começa a funcionar hoje, terça-feira (10), o maior ambulatório psiquiátrico do Brasil. O AME-Psiquiatria (Ambulatório Médico de Especialidades) do bairro paulistano da Vila Maria, zona norte da capital, faz parte de um modelo inédito de atendimento em saúde mental, que irá atender pacientes com quadros clínicos mais complexos, mas que não necessitam de internação.
No AME-Psiquiatria haverá atendimento exclusivo para os grupos principais de portadores de doenças mentais, que são os depressivos e com transtorno bipolar, os dependentes de álcool e drogas, os pacientes com transtornos psicóticos e esquizofrenia e idosos com transtornos mentais, além de psiquiatria infantil e adolescente.
O projeto terapêutico do AME uniu três dos principais especialistas em psiquiatria do Brasil: Ronaldo Laranjeira, da Unifesp, Valentim Gentil Filho, do Hospital das Clínicas da FMUSP, e Sérgio Tamai, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Quando estiver operando em plena capacidade, a unidade poderá realizar até 39,2 mil consultas psiquiátricas e 14,4 mil consultas não-médicas com fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais, por exemplo. A manutenção da unidade deverá custar cerca de R$ 6 milhões ao ano.
O AME-Psiquiatria receberá os pacientes encaminhados de outras unidades de saúde, estaduais ou municipais. Lá, eles passam por uma triagem, onde são avaliados, enquadrados nos grupos pré-definidos de patologias e encaminhados para as alas de tratamento específicas.
Na unidade, que custou R$ 1,8 milhão, Os vidros das janelas e portas são revestidos com uma película que não permite ser estilhaçado, há uma ala para observação de pacientes em surto, área de convívio externa e brinquedoteca para crianças que estiverem aguardando pelo atendimento.
Maiores informações pelo telefone 3066-8707.