Por Roberto Lopes
Dois eventos, entre agosto e outubro do ano que se encerra – um debate online acompanhado por cerca de 500 internautas, e um seminário para psicólogos realizado na capital paulista --, ampliaram a expectativa de maior aceitação da Psicologia na análise do comportamento humano no trânsito.
Nos últimos anos, um número crescente de estudos ressaltou a ligação das mudanças comportamentais com o deslocamento motorizado, o poder do carro, e, ao mesmo tempo, o que significa a humilhação vivida por aqueles que precisam submeter-se às limitações do transporte coletivo.
O assunto vem ganhando espaço no âmbito do Movimento Nacional pela Democratização no Trânsito (MNDT) – sistema que reúne mais de 20 organizações e entidades privadas e públicas dedicadas ao estudo do trânsito urbano.
Já está cientificamente provado: o estresse aumenta em cinco vezes a vulnerabilidade do indivíduo no trânsito -- e a fadiga contribui com 36% dos acidentes fatais. Mas, no futuro, o papel do psicólogo não se limitará a atender uma pessoa vítima de acidente. A atuação dele vai se estender a amigos e parentes, que também sofrem abalo emocional.
O seminário promovido há dois meses pelo MNDT concluiu ainda que o psicólogo deve contribuir na habilitação psíquica de motoristas e pedestres.
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