Pobres atestam valor do mar na saúde da psique humana

Roberto Lopes

Pesquisa entre populações de baixo poder aquisitivo recém-publicada pelo American Journal of Nutrition, de Houston, no Texas (EUA), confirma que a psique humana - estrutura formada por nossos sentimentos, caráter e auto-estima – pode ser mais bem preservada de intercorrências como doenças cerebrovasculares, causadoras ou facilitadoras da demência, pela ingestão de peixes que contenham a gordura identificada como ômega 3.
A conclusão não é nova, mas jamais havia sido submetida a comparações tão diversificadas, do ponto de vista sócio-geográfico, como as que foram agora realizadas.
O estudo – o maior de todos os tempos sobre o assunto - investigou o padrão de consumo de pescado em cerca de 15 mil idosos na China, Índia, Cuba, República Dominicana, Venezuela, México e Peru. Seus resultados confirmam o que já fora observado em países desenvolvidos: a alimentação à base de espécies marinhos está associada a um menor risco de demência.
É a primeira vez que esse efeito é demonstrado em países fora do eixo Europa e América do Norte.
Mais de 24 milhões de indivíduos no mundo apresentam o diagnóstico de demência, sendo que suas causas mais comuns são a doença de Alzheimer e a doença cerebrovascular. Calcula-se que cerca de dois terços dos casos de demência encontram-se em países pobres e em desenvolvimento, mas o problema tem sido negligenciado pelos sistemas de saúde desses países.
O chamado Mal de Alzheimer deteriora regiões do cérebro que alteram o comportamento físico, mental, e a linguagem. Ele atinge pessoas a partir dos 50 anos de idade, porém é mais comum depois dos 60. A doença prejudica a sociabilidade do indivíduo, pois leva ao esquecimento de familiares, hábitos e lugares.
O atual estudo reforça a antiga recomendação de que se deve comer peixe pelo menos duas vezes por semana para prevenção de doenças cardiovasculares.
O grande responsável pelo efeito protetor do peixe é o ômega-3, tipo de gordura com efeitos antioxidantes, antiinflamatórios, antiateroscleróticos e neuroprotetores. Sabe-se que há peixes gordurosos especialmente ricos em ômega 3, como o atum, a sardinha e o salmão – mas os pesquisadores americanos dizerm que a essa lista podem ser acrescentados outros espécies, como a cavala e a anchova.
Vale ressaltar: sardinha e atum em lata também valem! Pesquisadores da Escola Paulista da Medicina comprovaram que as sardinhas em conserva vendidas no Brasil contém nível de ômega-3 bem satisfatório. Aliás, a sardinha não só possui ômega 3, como fornece o ácido graxo em suas melhores variantes: o eicosapentaenóico, conhecido como EPA, e o docosahexaenóico, o DHA.
Mas, atenção: diferentemente dos peixes em conserva, o peixe quando é frito perde o status de protetor do cérebro e do coração.

1 comentários:

Anônimo disse...

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