Nem privilégios, nem dinheiro, nem ego inflado todos os dias conseguem manter uma celebridade com os pés no chão. Britney Spears, com 27 anos, é capa desse mês da revista americana Rolling Stone, de dezembro, falando que agora seu foco é a carreira. No Brasil, o ator Fábio Assunção saiu da novela da Rede Globo para cuidar de problemas pessoais. Segundo a revista Veja, o vício da cocaína é o que tem atrapalhado seus compromissos. Talvez a convivência com a fama não seja positiva para uma vida pessoal saudável, já que geralmente vida pessoal e pública se confundem numa mescla de contos de fadas e filme de terror.
Não é de hoje que o público acompanha histórias com desfechos trágicos de artistas do mundo todo. O rei Elvis Presley, se pela relação conflituosa com a mãe, pela pressão dos produtores ou pelo próprio desgaste emocional com tamanho sucesso, Elvis foi aos poucos, aos olhos de qualquer um, degradando-se. Consumia remédios para dormir, para acordar, para cantar e um dia não mais resistiu. Marilyn Monroe, da mesma maneira. Nem beleza, nem sucesso, nem dinheiro foram sustentáculos para essa garota loira e tão sedutora. Independente dos interesses políticos, envolvidos em sua morte, Marilyn era uma consumidora voraz também de bebida alcoólica e remédios.
As vantagens materiais incontestadas da condição de “celebridade” (alto rendimento, favorecimentos, admiração social, etc.), segundo o livro Psicologia Cultural da Mídia (A Girafa), de Giuseppe Mininni, comportam também custos, pagos geralmente como exposição aos seguintes riscos psicológicos: a. Estereotipização no papel; b. Narcisismo; c. Intolerância à perda de privacidade e d. Inibição reativa, ou seja, uma condição especial de burnout (esgotamento).
“A mídia cria e destrói deuses num ritmo vertiginoso.” Sem falar que ser artista é apenas mais uma profissão como qualquer outra. O artista se esquece disso, o público também enquanto empresários, produtores e mídia se aproveitam dessa ilusão que é o mundo da fama.
Não é de hoje que o público acompanha histórias com desfechos trágicos de artistas do mundo todo. O rei Elvis Presley, se pela relação conflituosa com a mãe, pela pressão dos produtores ou pelo próprio desgaste emocional com tamanho sucesso, Elvis foi aos poucos, aos olhos de qualquer um, degradando-se. Consumia remédios para dormir, para acordar, para cantar e um dia não mais resistiu. Marilyn Monroe, da mesma maneira. Nem beleza, nem sucesso, nem dinheiro foram sustentáculos para essa garota loira e tão sedutora. Independente dos interesses políticos, envolvidos em sua morte, Marilyn era uma consumidora voraz também de bebida alcoólica e remédios.
As vantagens materiais incontestadas da condição de “celebridade” (alto rendimento, favorecimentos, admiração social, etc.), segundo o livro Psicologia Cultural da Mídia (A Girafa), de Giuseppe Mininni, comportam também custos, pagos geralmente como exposição aos seguintes riscos psicológicos: a. Estereotipização no papel; b. Narcisismo; c. Intolerância à perda de privacidade e d. Inibição reativa, ou seja, uma condição especial de burnout (esgotamento).
“A mídia cria e destrói deuses num ritmo vertiginoso.” Sem falar que ser artista é apenas mais uma profissão como qualquer outra. O artista se esquece disso, o público também enquanto empresários, produtores e mídia se aproveitam dessa ilusão que é o mundo da fama.
* Cristina Livramento é editora da Psique.
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